Insensatez

O papel do líder é criar um ambiente no qual as pessoas se sintam apaixonadas pelo que estão fazendo e se orgulhem disso. Isso é sensato.

Entretanto, o que temos visto é que, no meio corporativo, a liderança tem focado em demasia nas metas e resultados e acaba, insensatamente, tratando as pessoas como elementos que geram receita. Essa postura ou insensatez, afasta os gestores e líderes das pessoas e criam ansiedade e medo na equipe comprometendo resultados.

É preciso manter o foco nos resultados, sem perder o contato com quem produz esses resultados, que são as pessoas.

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A colaboração melhora o desempenho

A colaboração é a competência mais importante para se alcançar e sustentar o alto desempenho. Precisamos aprender como combinar nossas habilidades com as dos outros da nossa equipe.

Nas centenas de casos que estudamos, não encontramos um único exemplo de realização extraordinária que houvesse ocorrido sem o envolvimento ativo e o apoio de muita gente. Os líderes que desejam executar sua gestão com consistência, precisam aprender como formar uma equipe coesa e colaborativa.

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Flexibilidade, uma competência emocional

Vemos a liderança como um fenômeno de como homens e mulheres guiam outras pessoas através da adversidade, da incerteza, da necessidade, dos transtornos, da transformação, da transição, da recuperação, dos novos começos e de outros significativos desafios.
Vemos também que a liderança é um estudo de pessoas que triunfam sobre formidáveis dificuldades, que tomam a iniciativa diante da inércia, que confrontam a ordem estabelecida, que mobilizam pessoas e instituições para enfrentar grandes resistências. É ainda o estudo de como homens e mulheres, em tempos de imobilismo e de acomodação, desenvolvem a flexibilidade para despertar todos para novas possibilidades.

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Os Comportamentos Essenciais do Líder

Como fechar a lacuna entre os resultados prometidos e os alcançados que os líderes buscam hoje nas empresas? O que faz exatamente um líder que está encarregado da tarefa de executar? Há quatro comportamentos essenciais que tornam o líder mais eficaz.

1.Conhecimento da

*Sua equipe

*Sua empresa

2.Autoconhecimento
3.Definição de Metas por Escrito
4.Ampliar as habilidades das pessoas através do Feedforward

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Qual é sua paixão?

Ao falar em paixão, quero referir-me àquela propensão sincera, àquela vibração genuína e profunda em relação a tudo que fazemos. É  a sensação de viver com total intensidade, experimentando a cada momento tudo o que o mundo oferece.

Em última análise, o que você vislumbra para o futuro tem tudo a ver com sua paixão. Com aquele impulso que faz com que você se levante mais cedo e que compromete seu sono à noite. Com aquilo que você considera tão importante que coloca no rol de suas prioridades, e por ele se dispõe a suportar os inevitáveis reveses e fazer os necessários sacrifícios.

Qual  é sua verdadeira paixão?

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Os papéis que representamos na vida

O mundo inteiro é um palco e todos os homens e todas as mulheres são apenas atores.

William Shakespeare

Durante todo o dia representamos os mais diversos tipos, tentando satisfazer as expectativas alheias. Mas nem sempre o fazemos de acordo com o aguardado.

Por exemplo, Maria vai receber alguns amigos para uma reunião como outra qualquer. Mesmo assim, Maria deseja que tudo saia perfeito. Cuida pessoalmente dos últimos detalhes, vê se as coisas estão em ordem e, ao ouvir o sinal da campainha, vai receber o primeiro convidado, já com um sorriso nos lábios. Ela sabe que a anfitriã da festa deve se comportar dessa maneira. E não pretende decepcionar ninguém.

O que Maria não percebe é que está apenas desempenhando um papel. O papel de dona-de-casa maravilhosa que todos esperam dela. E ela atende às expectativas, mesmo porque esse papel a satisfaz. Assim, comporta-se como uma verdadeira atriz, que no final do ato receberá os cumprimentos.

Mas não é apenas Maria que interpreta nessa noite. Seus amigos também vivem o papel de convidados. Afinal, está provado que representamos 24 horas por dia. Só os papéis é que variam, de acordo com a ocasião.

Por isso, muitos sociólogos e psicólogos já estabeleceram comparações entre o comportamento humano e uma peça de teatro. A única diferença é que os atores sabem que seus personagens são falsos, enquanto nós passamos a encarnar verdadeiramente nossos papéis. Continue lendo

A Inteligência Social e a Liderança

“A inteligência social se manifesta na creche, no parquinho, nos quartéis, nas fábricas e nas lojas, mas desafia as condições formais padronizadas dos laboratórios”, foi o que disse Edward Thorndike, psicólogo da Columbia University que propôs o conceito pela primeira em um artigo de 1920 publicado na Harper’s Nonthly Magazine. Thorndike observou que tal eficiência interpessoal era de importância vital para o sucesso em muitas áreas, sobretudo na área da liderança.

O que aprendemos ao longo da nossa caminhada é que não podemos separar a causa de uma emoção do mundo dos relacionamentos.

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Cizânia entre os Baby boomers, a Geração X e a Geração Y

É recorrente o assunto sobre como reter a geração Y. E os que tem mais dificuldades para lidar com esse novo perfil é a turma que nasceu na década de 50. Afinal são três décadas de diferença. Não é só o ano de nascimento que define sua geração. Cada faixa etária tem suas próprias questões financeiras, ambientais e globais. Isso caracteriza a personalidade e comportamento. Nos últimos 50 anos, vimos três gerações. Os baby boomers (1946 a 1964), a geração X (1965 a 1980) e a geração Y (1981 a 1995).

Qual a sua geração?

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O dilema da ‘Juniorização’

Um profissional junior é alguém que está iniciando uma determinada atividade. Para se dar bem nessa atividade ele precisa de orientação e direcionamento.

O que observo é que a “juniorização” não é um fenômeno novo. Não podemos nos esquecer de que os maiores e mais brilhantes profissionais de hoje, foram junior um dia.

Aí surge um dilema: o primeiro aspecto desse dilema é o que todo mundo está falando: lidar com alguém que não está pronto significa ter um processo ineficiente, retrabalho, falta de profundidade. Mas, o contraponto é: um jovem com talento, futuro líder do mercado, tem a grande chance de crescer nos dias de hoje. O grande desafio é a distância entre o junior e as outras gerações. Entretanto, se esse junior dedicar-se a aprender novas habilidades, ele pode rapidamente preencher esse gap.

 

Esse dilema mostra que, dependendo do nosso ponto de vista, podemos ver ameaças e oportunidades nesse cenário de “juniorização”.

Algumas empresas adotam a “juniorização” apenas para diminuir custos.

Nossa proposta é “juniorizar” de uma forma mais objetiva, promovendo o “rejuvenescimento”.

Rejuvenescer buscando mesclar a nova geração de profissionais, mais afeitos à tecnologia digital, ao mobile e às mídias sociais, com os demais profissionais mais experientes.

A chamada “juniorização” é um processo sem volta. Vivemos em uma época de pleno emprego no Brasil, com um ciclo de desenvolvimento explosivo.

Os jovens estão chegando ao mercado, academicamente, cada vez mais preparados. Entendem de teoria, mas não dominam os fundamentos necessários para sustentar as estratégias de crescimento por não terem vivido o cotidiano de uma empresa.


E o dia-a-dia de uma empresa implica em vários fatores críticos para atrair, reter e engajar os colaboradores. A confiança nos líderes jovens, exige reflexões sobre os novos desafios da liderança.

Hoje, posso afirmar que o mito segundo o qual a liderança é algo que só se encontra nos seniores, ou seja, “ em águas turvas é preciso marinheiros mais experientes”, não passa de uma quimera.

A liderança não é genética nem atávica. A liderança é um conjunto identificável de conhecimentos, habilidades e atitudes disponíveis a qualquer um, inclusive àqueles que estão começando uma carreira profissional.

Para tornarmos a “juniorização” uma vantagem competitiva é preciso formar os jovens executivos nas práticas e comportamentos dos líderes eficazes.

Para as organizações que investiram no recrutamento de gestores jovens, é importante que adotem algumas providências para melhorar o rendimento de suas lideranças através da capacitação para manter a chama da esperança, mesmo nos tempos mais difíceis.